sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Exposição - Entre Pontos no JA.CA

Porque um Vik Muniz vale tanto?





Hoje a mídia mais do que tudo trás alguns artistas em voga, alguns como Romero Brito aparecem em revistas de celebridades, mas sua obra ao meu ver pouco diz a respeito das questões que permeiam a arte contemporanêa, talvez até revele algumas facetas, mostrando o quanto pinturas "bonitinhas", podem se encontrar no mercado de arte milionário. Minha sincera opinião a respeito do trabalho deste artista é de que não gosto, não comunica comigo, considero-o decorativo demais.


É comovente observar seu histórico e sua exaltação, mas afinal, não é nada glamorouso começar a pensar e a fazer arte. Muitas vezes somos incompreendidos, pegando coisas que achamos interessantes no meio das ruas, fazendo ateliês de nossos quartos e camas. É duro! Ás vezes é difícil até comprar material minha gente!

Mas,enfim, a mídia cumpre seu papel e tem trago outros artistas, Vik Muniz é a bola da vez (suas obras aparecem na apresentação de uma novela global) com uma distinção grande do primeiro citado pois já possuia um trabalho consolidado, como descreve essa pequena biografia no site Itaú cultural:

"Antes de mais nada Vik estabelece uma relação entre desenho e fotografia, entre memória e presente, já que toma como ponto de partida e reminiscência de uma imagem célebre, por exemplo, a de John Lennon em Manhattan. Ele desenha o clichê de memória. Nessa etapa, a aptidão mais solicitada é a da retenção, como se todas as reproduções dessa imagem tivessem desaparecido e como se contássemos apenas com o talento e a memória de Vik para fazê-la renascer. Às vezes, ele interroga pessoas para completar esse quebra-cabeça. Pouco a pouco, a figura trágica do Beatle aparece, como se estivesse em via de se compor na bacia do revelador. Obviamente, a imagem foi congelada para sempre nos olhos do público, verdadeiramente síntese do que se iria passar: seja o nome da cidade onde seria assassinado, escrito sobre sua camiseta, os braços cruzados como se esperasse seu carrasco e os óculos escuros de star. Ele desenha o rosto de esfinge do membro mais articulado do conjunto de rock e, finalmente, a grade atrás dele. No entanto, o desenho não é o produto final de Vik. O desenho conserva os traços de suas luta mortal contra o esquecimento. Então, ele fotografa o desenho e o desenvolve sobre um papel que possa dar a mesma granulação que uma radiofoto. Procede da mesma maneira com a lembrança do primeiro homem que pisou o solo lunar, a da execução de um vietcongue suspeito, a da menina que corre nua pela estrada após a queda do napalm. Todos esses clichês são provenientes da seleção das melhores fotos produzidas pela revista Life, primeiro livro que Vik comprou nos Estados Unidos assim que chegou lá, em 1983, quando possuía um conhecimento rudimentar do inglês. A série 'O melhor da Life', realizada entre 1988 e 1990, remete então à recaptura de um momento em que se sentia exilado, perdido e isolado. Para ser artista, lhe faltou reproduzir este estado, como se o resgate do tempo reencontrado lhe fornecesse a chave definitiva de sua vocação"




http://www.itaucultural.org.br/aplicexternas/enciclopedia_ic/index.cfm?fuseaction=artistas_criticas&cd_verbete=3507&cd_item=15&cd_idioma=28555


Considerando estas coisas encontrei este artigo no site " Mapa das Artes"


http://www.mapadasartes.com.br/noticias.php?id=222&pg=0



Por que as obras do artista brasileiro Vik Muniz valem tanto?

O artista plástico brasileiro Vik Muniz conquistou, em menos de 15 anos de carreira, uma posição invejável no cenário artístico internacional. Suas fotografias construídas com arames, linhas, açúcar, chocolate, restos de carnaval, terra e outros materiais insólitos estão hoje nos principais museus do mundo inteiro, como o Metropolitan e o MoMA, ambos em Nova York. Vik também foi o primeiro brasileiro a realizar uma individual no Whitney Museum e, este ano, já expôs em Washington, Atlanta, Nova York e Rio de Janeiro. Hoje, por exemplo, Vik tem obras exibidas na Bienal de Veneza (no pavilhão brasileiro e no Palazzo Fortuny). Ele também tem mostras previstas para Paris (dezembro) e São Paulo (a partir de 28 de junho, no Museu de Arte Moderna).
Todo esse sucesso se deve ao seu grande talento, mas também a uma série de acasos e de estratégias mercadológicas que envolvem artista, galeristas e colecionadores.
Vik Muniz fez a coisa certa desde o início. Mudou-se para Nova York em 1984 e ali mesmo realizou sua primeira mostra individual, na Stux Gallery, em 1989.
Sua primeira série de trabalhos já tinha um forte apelo internacional. “The Best of Life” era uma série de reproduções de fotos históricas publicadas na revista “Life”, como o beijo na praça Times Square, uma platéia durante uma projeção de cinema em 3-D, o primeiro homem na Lua. Vik surgiu assim já deslocado de qualquer contexto regional de produção artística.
O banqueiro de investimentos José Olympio Pereira, colecionador de Vik, conta que o fato do artista morar em NY influenciou sua decisão de investir no artista. “Vik não foi amor à primeira vista. Eu tinha dificuldades com a figuração. Aproximei-me dele porque gosto do uso que ele faz de materiais inusitados e efêmeros, que é algo inédito, criativo e inovador. O fato de ele morar em NY e estar inserido em um circuito internacional era um bom indício de potencial de valorização”, diz José Olympio, que possui três obras do artista.
Em 1994, com cinco anos de carreira, Vik já havia realizado oito exposições individuais: em Nova York (quatro), São Francisco, Santa Mônica, Paris e São Paulo. Também havia sido incluído em mais de 30 mostras coletivas internacionais.
Os preços das obras vêm acompanhando as atividades do artista e também não param. As suas “fotografias de arame”, por exemplo, foram apresentadas em São Paulo em 1995 e custavam US$ 1,5 mil. Hoje custam US$ 6 mil, o que representa uma valorização de 300% em seis anos.
A galerista Márcia Fortes (da Galeria Fortes Vilaça, que o representa) justifica a valorização. “Vik já produziu oito séries de trabalho depois dos arames. Eles já são raridades. Já existe uma competição internacional por eles”, diz.
A sua galeria em São Paulo possui fotografias em terra ou arame (US$ 6 mil cada) e fotografias com restos de carnaval ou chocolate (US$ 12 mil cada). As fotografias com pó (apresentadas no Whitney Museum) valem US$ 15 mil. As fotografias com açúcar (exibidas na Bienal de São Paulo em 1998) estão esgotadas. Segundo Márcia Fortes, esse controle dos preços das obras de Vik Muniz é feito em parceria com a galeria de Nova York (Brent Sikema).
No ano passado, por exemplo, as pinturas de chocolate custavam US$ 10 mil, mas uma delas (“Action Photo 1”) foi colocada em leilão na Sotheby’s de Nova York e foi vendida por US$ 38 mil.
O sucesso da obra “Action Photo 1” é explicável e vai além de suas qualidades formais. A foto pertence à série “chocolate”, uma das mais conhecidas do artista; o leilão aconteceu em Nova York; e os americanos são loucos por Jackson Pollock, artista que é representado na obra. “É a imagem mais famosa de Pollock e ele é um dos ícones máximos da pintura norte-americana. A foto tornou-se um clássico, pois revisa um momento fundamental da arte norte-americana”, explica Márcia Fortes.
Segundo a galerista, essa venda provocou uma forte especulação em cima da obra do artista. “Nem o artista nem sua galeria acham que o preço recorde no leilão foi um bom negócio, pois isso pode inflacionar o mercado em cima de um lance especulativo. Nós e a galeria de Nova York decidimos segurar o preço da série em chocolate em US$ 12 mil. Um bom preço em um leilão pode valorizar a obra do artista ou provocar uma chuva de obras no mercado e acaba jogando o preço do artista para baixo”, diz Márcia Fortes.
Segundo ela, seu papel como galerista é resolver uma difícil equação entre alta demanda, pouca oferta, especulação em leilões e comercialização secundária por outros marchands. “Trata-se de um malabarismo conter os preços e, ao mesmo tempo, não defasá-los. A galeria tem que proteger a obra do artista e a suavidade do desenvolvimento de sua carreira ao longo dos anos e não agir com as obras como se fossem lances em uma bolsa de valores”, complementa Márcia Fortes.
Também é papel do galerista selecionar o destino das obras do artista, evitando, por exemplo, que se concentre nas mãos de marchands ou de poucos colecionadores. No Brasil, Vik está no acervo de importantes colecionadores brasileiros, como Frances Marinho, Isabella Prata, Gilberto Chateaubriand e Bernardo Paz.
Um número exagerado de obras nas mãos de poucos colecionadores pode não ser um bom negócio, pois dá a eles um grande poder de especulação. Um grande colecionador pode, por exemplo, pode forçar um lance recorde em um leilão apenas para que as obras em seu poder valorizem.
“O fato de ter um bom marchand, que tem controle sobre a produção e orienta o artista, é uma segurança para o colecionador. Existe sempre um risco em relação ao artista contemporâneo, mas sendo um bom artista e tendo um bom marchand, o sucesso é quase garantido”, diz o colecionador e investidor José Olympio. 



Bom quando se pensa em mídia...Sucesso e reconhecimento são conseqüências que a maioria dos artistas almejam. Porém até que ponto esta mídia, este mercado, esta manipulação interfere na carreira que cada um se permitirá seguir?
A mídia promove, trás reconhecimento, mas também pode banalizar e massificar um trabalho... Ai entra em voga outro dilema na Arte Contemporânea... Ela seria para todos???? Será que os artistas estão preparados para venderem um de seus quadros a Paris Hilton???


Ai,ai é duro...

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Portfólio de artista



Hoje a aula pela amanhã com o professor e artista Marco Túlio Resende foi muito proveitosa. Ele é o meu querido professor de especialização em desenho e ele sempre tem coisas importantes a dizer sobre o "ser" artista. Hoje não foi diferente.Fizemos várias reflexões sobre muitas coisas,comentamos sobre o meu trabalho final e resolvi que preciso enfrentar meus retratos pintados de frente e não mais fugir deles.

Parece que a exposição final de desenho ficará mesmo para o início de novembro,mas daqui um pouco está ai,na porta! Tenho que começar a produzir e urgente!

Também conversamos sobre o mercado de trabalho e como são altas as comissões cobradas pelos marchands aos artistas!
 Mas o que me levou a escrever este post hoje foi o fato de termos conversado também sobre o fato de eu e mais alguns colegas não termos entrado na 1ª Bienal do artista (união das escolas de Belas Artes- UFMG e Artes plásticas Guignard - UEMG) teria sido uma oportunidade ímpar,já que ano que vem formados não poderemos mais participar.
O fato foi que eu sou uma pessoa teimosa e o Marco Túlio havia me falado que precisaria arrumar o portfólio de forma mais coerente... AAAhhh o portifólio!!!!

Ele me disse que amaram a minha pintura,nas suas palavras: - Acharam, bárbara! rs Mas o restante do portfólio não traziam trabalhos que seguiam a mesma linha,não eram coerentes...Era tipo a pintura e as"cerejinhas"!

Se você deseja criar seu Portfólio, pense que geralmente existe uma banca examinadora que irá olhar a consistência e a coerência do trabalho. Procure conhecer um pouco sobre quem está compondo esta banca, o tipo de trabalho que eles produzem,o tipo de curadoria etc. O portfólio é a porta de visita para o sucesso. Ele precisa ser limpo, de preferência em um papel branco (a visualização das obras é melhor no branco, engana-se quem acha que seria o preto!). Tem que conter de preferência ( e isto depende do que for proposto no edital) trabalhos que sigam a mesma categoria, por exemplo se for colocar pintura que seja só pintura, a não ser que os trabalhos estejam intimamente ligados e esteja tudo isto especificado em um texto claro e objetivo.
é muito importante ler todos os pormenores dos editais,para que você não tenha que passar nenhuma surpresa.
Geralmente a disposição seria uma folha capa ( nome do trabalho - nome do artista),o texto com letra clara, as fotografias dos trabalhos com a especificação técnica atrás das folhas. As fotografias podem ser impressas em um papel couchê brilhante ou fosco (dá um ar de qualidade ao Portfólio),também podem ser impressas em papel fotográfico e coladas com cuidado nas folhas,lembre-se: não se esqueça das especificações na folha, de preferência atrás da folha ou a direita da foto (isto dependerá muito do edital), depois das fotografias coloque um breve currículo de sua carreira, com as exposições e mostras que participou, seu e-mail e telefone.

Para instalações, performances e vídeo algumas especificações serão diferentes, faça conforme o edital pedir, geralmente este pedirá o projeto (no caso da instalação e performance) e o arquivo do vídeo em um cd gravado.

No caso de Portfólio para a participação de concursos fotográficos, se for um ensaio mande as fotos avulsas (sem colar em papeis) com a especificações atrás de cada uma (nome do artista/data/título), isto auxiliará no momento em que da banca for examinar as fotos, pois poderão dispô-las da forma que quiserem. Você poderá mandar um texto avulso para que o ensaio ou a fotografia seja melhor compreendida, tudo muito sucinto e objetivo.

Estas são algumas dicas que achei importante frisar e que tenho aprendido na "prática" sobre esta carreira.
Espero que possam te auxiliar para que cada vez melhore e se profissionalize mais!

 Um bj a todos

Segue ai o link do site do meu professor e artista Marco Túlio Resende

http://www.marcotulioresende.com.br/

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Conhecendo novos artistas - Daniel Escobar e Isabella Prado

Estou amando as aulas de minha professora Isabella Prado de Tópicos em Arte Contemporânea. Por motivo dela sair em breve para sua licença maternidade, ela tem trago alguns artistas residentes do JA.CA para estar falando sobre seus processos de trabalho. Primeiro vieram os artistas Camilo (Colômbia) e o Nova Iorquino Zach Fabri. Na aula de hoje ela trouxe o artista Daniel Escobar e durante duas horas ouvimos de seus trabalhos, seu início de carreira, os dilemas que o permeiam e que são tão parecidos com os nossos... Amei a aula e amei conhecer um artista tão talentoso e empolgado com seu trabalho.

Daniel é gaúcho, nascido em uma pequena cidade do Rio Grande do Sul, indo estudar artes na capital Porto Alegre se deparou com a realidade da cidade e todos os seus apelos. Isso causou um grande choque de realidade o que influenciou e influência seu trabalho até hoje. Passando pelos outdoors, os recortes observando as retículas das imagens de grandes formatos,o trabalho com as camadas e o acúmulo, os mapas e guias de cidades e mais recortes e recortes...

Hoje Daniel mora em Belo Horizonte e faz residência no JA.CA. Seu site está em construção ok! Depois posto p vcs!

Mais alguns links para que vc conheça o trabalho deste artista:

http://siterg.ig.com.br/festa/2010/03/18/daniel+escobar+na+mendes+wood+9431937.html

http://www.rhgallery.com/site/artists/cv/escobarcv.html




A cidade ideal de um artista
Daniel Escobar, gaúcho jovem, 28 anos, está com uma exposição individual, Plano Diretor, na galeria Mendes Wood, nos Jardins. Um livro de 1972, “As cidades invisíveis”, de Italo Calvino, é a mola propulsora para as inspirações de Daniel Escobar na construção de novas cidades através de mapas e guias de viagens recortados e remontados para ilustrar colagens, instalações e um vídeo.


(colagem de mapas extraídos de sacolas plásticas)

O desejo do homem de construir a cidade ideal é eterno. Porém, quando essa cidade é construída outros desejos surgem e ela já não serve mais. O homem, então, parte para a construção de outra, mais outra e mais outra cidade, num movimento incessante de insatisfação, até conseguir harmonizá-la com as suas fantasias. No fim, a cidade ideal inexiste.
Essa é a lógica que engrena o trabalho de Daniel. Contudo, as cidades outrora erguidas não são descartadas. Na utopia dessa arte, as urbes “abandonadas” viram talismãs. Assim se dá com o “Palácio das Esferas”, as cidades-miniaturas em caixinhas de acrílico.


(recortes sobre guias turísticos de BH) 


(metal, acrílico e lâmpadas) 

Um mapa turístico de Florianópolis vira tridimensional com as ondulações do oceano saltando pela parede e uma grande cidade-mirante, um site specific, fica no alto de um compensado, montada com pecinhas de madeira, tipo “Lego”, coloridas por imagens coladas de catálogos de vendas de imóveis.


(peças de madeira sobre compensado) 


(peças de madeira sobre compensado) 

Um vídeo de animação gerada por software, em parceria com Andrei Thomaz, também faz parte dessa exposição de Daniel que hibridiza em representações a arte, a arquitetura, os sonhos e o comportamento.
“No atlas devem constar tanto a grande Fedora de pedra quanto as pequenas Fedoras das esferas de vidro... “Uma reúne o que é necessário, mas ainda não o é; as outras, o que se imagina possível e um minuto mais tarde deixa de sê-lo.” (Italo Calvino – “As cidades invisíveis”).
Galeria Mendes Wood
Plano Diretor – Daniel Escobar
Rua da Consolação, 3368, Jardins – São Paulo.
Segunda a sexta: 11 – 19 h.
Sábado: 11 – 17 h.
Até 17 de abril.
Entrada gratuita. 
Postado em: 2010-04-12 16:20:49

 Site do JA.CA : http://jacaarte.org/
Artista Isabella Prado: http://www.isabelaprado.com

domingo, 22 de agosto de 2010

Origami - Dobradura do Corpo e da alma

Oi gente!

 Tirei as fotos para a minha exposição de final de curso ( para quem não sabe, graduação em Artes Plásticas!)

 A Letícia foi minha modelo, ela é bailarina formada e me auxiliou muito com as fotografias. As fotos foram tiradas no CTM-DT ( Centro de Treinamento Ministerial Diante do Trono), ali foi bacana, por ter uma sala própria para dança, com espelhos e tudo, além da própria Letícia que mora ali como uma seminarista.

A minha proposta é transformar as fotografias do movimento em origamis gigantes e pinturas.                                   A pesquisa que me presto a fazer trata da experimentação de capturar, através da fotografia e do desenho, o movimento e emoção do corpo,  passando a priori, dentro de quem o pratica e colocado para fora através dos gestos.
 A procura de captar o momento e o sentimento trazido por estes movimentos de forma plástica é o desafio!

Ela também tem como objetivo trazer de forma contemporânea a ligação espiritual em que acredito
 do corpo como templo de uma alma. Esta alma desmascarada através de movimentos fragmentados, se revela a medida em que sofre desdobramentos de seus sentimentos e emoções.

 Usando a metáfora da figura do “Origami”, a primeira forma que seria a folha de papel em branco e sem
 dobraduras representaria o corpo, esta à medida que se transforma pelos movimentos forma
 imagens, codificando os sentimentos em materialidade. O resultado final se torna então pedaços de vultos e
 fragmentos congelados de atos e memórias, exauríveis, como o próprio material de que são feitos os origamis.

Porém, em seu significado e simbologia, perenes e eternos como a própria alma.

Aos poucos vou contando sobre todo este processo de criação para vocês!

Vou deixar uma das fotos tiradas para que apreciem! Se for copiar a foto dê os créditos ok! ;)


terça-feira, 10 de agosto de 2010

Inveja? Eu?!



Inveja? Eu?! nãoooo,de jeito manera... rsrrsrs

Nossa como segurar esse sentimento que aparece, mesmo a gente não querendo.O pior da inveja é que ela se torna como uma erva daninha que vai aumentando,aumentando,aumentando...Pensando assim, creio que é melhor falar dela e mandar essa "pequena monstrinha" para fora de mim, afinal, quem tem inveja não consegue conquistar nada, pois perde tempo demais se comparando olhando o outro.

Ter inveja é algo que faz parte do ser humano,é um sentimento que um dia ou outro vamos aprender a sentir.
O que a torna ruim e nefasta é quando este sentimento paralisa sua vida em função de invejar e cobiçar as outras pessoas e o que elas conquistaram.

A" inveja perigosa" como vou chamar, quando mais branda se denomina despeito.
"- Nossa,mas aquele rapaz quis sair com você?"
Há quem se faça de rogado(a), e tente esconde-la, como quando as vezes podemos dizer: - É também queria um carro desses...mas que bom que ele conseguiu nê? rsrsr ai ai tudo falsidade!

Há também, a inveja declarada que diz muito bem a que veio, essa é totalmente prejudicial e já tomou conta do corpo inteiro. Existem pessoas que por causa de inveja vivem em função de mostrar que podem ser melhores do que as outras o tempo todo, nossa quanto vazio e perda de tempo!

É dificil policiar o coração e dizer que nunca sentiu ou sentirá inveja do sucesso de alguém (seja em qualquer area),como diz a Bíblia "o coração é enganoso e fonte de todos os males..." Mas,detectando esse mal é necessário sermos sinceros e ponderarmos as nossas verdadeiras motivações.

Do tipo, porque eu estou sentindo inveja desta pessoa? Ela tem conseguido alcançar suas vitórias com seus próprios méritos? Será que não seria eu a pessoa errada? Será que não está na hora de arriscar mais e procurar encontrar o meu espaço? Será que preciso olhar mais pra mim?

A medida que fizer estas perguntas a si  mesmo, verá que cada vez mais estará olhando para dentro e não para o outro. A comparação pode até existir (não devemos ser hipócritas ao ponto de acharmos que estamos ilesos a estes sentimentos!) contando que ela sirva apenas de exemplo e impulso para que você alcance suas próprias metas!

É importante reconhecer e não deixar este sentimento criar raízes! No meio da arte (ou em qualquer outro!)é dificil não sentir inveja de um colega que tenha sobressaído, que já tem sido premiado, onde seus trabalhos já começaram a receber alguma espécie de reconhecimento etc.

Em vez de só focar nestas coisas,é preciso reconhecer e perguntar: o que talvez ele tenha feito que eu não estaria fazendo? Em vez de desmerecer o trabalho de alguém por se sentir diminuído a sua frente comece  a reconhecer o trabalho e o esforço do outro para que chegasse até ali e perceba seus pontos fortes. Claro,um olhar crítico é sempre bem vindo(em qualquer lugar), mas longe de qualquer despeito que se possa ter.

Amados," Dai a César o que é de César!"  Você terá o seu lugar, basta seguir em frente,sobretudo se lidar com estes "leões" de frente e acreditar em todo o potencial que está dentro de você! ;)


Se gostou,ou achou interessante não deixe de comentar ok!:)

sábado, 7 de agosto de 2010

Último semestre...

 Último semestre da faculdade e confesso que sinto a sensação de dever cumprido,terminar uma etapa que foi proposta é algo que deve ser sempre muito comemorado!

Não que eu queira largar os estudos depois da graduação, longe disto, mas preciso dar um time para a montagem do meu estúdio fotográfico e começar a trabalhar... para só assim engressar em uma pós e quem sabe um mestrado em artes?

Já tenho uma idéia bacana sobre minha exposição final de fotografia, irei apresentar ao meu professor nesta semana que vem, já no desenho tenho minhas dúvidas, meu professor desta habilitação acredita que eu preciso mergulhar sem medo e de verdade em minhas pinturas..ele tem razão quando diz que fujo delas...Sei o que ele quer dizer,mas na prática ainda sinto muita dificuldade e frustração,creio que minha pintura ainda está muito embrionária, então, mais um motivo para entrar de cabeça nela!

A medida que o projeto final das minhas exposições forem florescendo irei compartilhar com vocês no blog, afinal este blog tem esta finalidade principal.

Quanto ao projeto Book de Menina estou correndo atrás, mas sem muito esforço ainda. Vou terminar a revelação do album da Thaís e da Gabi e mostro pra vocês!
Também ando pesquisando (mto!) tudo que preciso para montar o meu estúdio. No momento a minha prioridade é o básico, a aquisição de uma boa camêra. Vou começar com uma Nikon D90 com objetiva de 18-105 mm (depois compartilho com vcs a decisão por esta camêra, ela me atende no momento).

Bem, desafios serão sempre bem vindos,o importante é ter força,disposição e a cabeça no lugar. Todas essas coisas que preciso fazer até o final do ano demandam dedicação e concentração para se obter um resultado bom,sem foco ninguém chega lá!

Hoje te dou uma mensagem de animo :"Acredite no seu potencial criativo,vá de encontro aos seus sonhos e corra atrás de suas metas!"

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Paraty em foco 2010

Em sua 6ª edição

Na ressaca de Copenhagen e no ano Internacional da Biodiversidade, o PARATY EM FOCO – Festival Internacional Fnac de Fotografia, não foge da responsabilidade histórica da fotografia que, desde sua criação, tem servido para documentar, registrar, interpretar, inventariar e até mesmo "criar" a chamada realidade. Grandes nomes da fotografia inventariaram e continuam inventariando nosso crescimento exponencial, acompanhando de forma dinâmica as evoluções de nossos tempos. A 6ª edição do PARATY EM FOCO – Festival Internacional Fnac de Fotografia aborda, sob a bandeira ‘Inventários da Terra’, questões objetivas e subjetivas, que dizem respeito ao que fazemos, fizemos e faremos com o nosso planeta.

Para os organizadores do Festival, preocupar-se com o meio-ambiente é mais que uma questão ambiental: é a construção de um ser humano melhor, mais consciente e, portanto, mais feliz.

A 6ª edição do PARATY EM FOCO já tem data confirmada: o Festival acontecerá de 15 [quarta-feira] a 19 [domingo] de setembro. Estamos em fase de pré-produção. Vale a pena ficar de olho no blog do Paraty em Foco [http://www.paratyemfoco.com/blog], além do site, é lá que atualizamos as novidades da programação: convidados, palestras, workshops e as surpresas que estamos preparando para este ano.


 Eu quero ir!


Quer saber mais???




 Acesse o site:


http://www.paratyemfoco.com/